Querido Diário:
O meu sonho acabou… A minha vida que até aqui era um mar de rosas tornou-se num pesadelo.
Um pesadelo que me atormentará para o resto da minha vida e morte, como farei e o que farei agora sem a minha adorada?
Como é que o meu pai foi capaz? O meu próprio pai!? O mesmo pai que preferiu a opiniao do réles povo aos sentimentos do seu próprio filho.
Compreendo que não estejas e entender… Nem tu, meu amigo, senão fosses um objecto, conseguirias fazer uma maldade destas…
Foi o meu pai… foi o meu próprio pai que mandou matar Inês. Já não bastou ter sido obrigado a casar com Constança??
Da minha amada Inês, só tenho os nossos filhos como lembrança…
Nem me deixaram despedir-me, tocar uma última vez naquela pela branca como a neve que tanto me fascina.
Mas, descansa, meu único e fiel amigo, pois eu não o farei sem antes vingar a sua morte. Do meu pai não me vingarei, Deus fá-lo-à por mim, aplicando-lhe um grande peso na consciência por ter morto uma pobre criatura indefesa. Mas sim, vingar-me-ei do povo, do meu próprio povo, pois não se irá ficar a rir de me ter tirado o melhor que tinha na minha vida, irei fazer o que eles mais temiam:
Que Inês fosse coroada!
Querido Diário, obrigado por me teres ouvido, sinto-me muito melhor embora continue verdadeiramente desapontado com o meu pai, mas agora, se me dás licença, vou tratar da minha vingança para honrar a minha adorada Inês, começando por avisar o meu “querido” pai…
Até logo, voltarei a falar-te
para te contar da reacção dos
malditos assassinos
e do meu pai.
Feito por: Inês Costa